"Você é o que escolhe ser. Escolha o amor." Isha



quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mais além da culpa



A Igreja tem muito a contar sobre isso, não?! Culpa. Não é fantástico. Os humanos adoram tanto se torturar e então criamos a culpa! Criamos a culpa para nos sentir mal por todas aquelas coisas que nós naturalmente fazemos em nossa experiência humana. Então não somente nós fazemos coisas que nos causam sofrimento, como depois podemos nos sentir 2 vezes pior sendo culpados por elas. Sim? É ótimo, não?! E nós adoramos sofrer! E a culpa foi feita perfeita para o sofrimento! A culpa é uma ilusão. Porque você nunca fez algo errado. Nunca. Neste momento tudo está perfeito. Se você fez algo que te causou sofrimento, que não te traz amor, neste momento você pode fazer uma nova escolha. Se você segue repassando isso uma e outra vez, e vive através deste reflexo, isso é violência. Isso é violência a você mesmo. E não serve para nada. Não muda o que aconteceu. Somente está arrastando o passado até o futuro. E você está vivendo o futuro em uma vibração mais baixa porque está tingido com medo. Então o que eu escolho? Ok. Eu fiz todas essas escolhas e elas tiveram consequências. Eu não gostei dessas consequências. Agora, desde um lugar de inocência, eu faço uma nova escolha. Isso é tudo. E eu deixo isso ir. E se alguém me critica por isso no exterior e isso me afeta é porquê eu ainda não deixei ir. É sempre interessante em casais. Eles sempre adoram trazer à tona aquilo que fizeram 4 anos atrás. Todos fazem isso um ao outro. Mas seguem estando juntos. Mas adoram ter isso, essa munição. "Mas você se lembra quando você... blá, blá, blá..." E então isso justifica o que você está fazendo neste momento. Porque você se sente culpado. Mas essa é a justificativa. É assim o quão loucos somos. Ao invés de focar no amor, focar no que queremos, focar na admiração (louvor), na gratidão, nos focamos no ressentimento. Porque temos ressentimento? Porquê nós nos abandonamos. Nos penduramos em apegos. Nos penduramos naquilo que nos faz sentir seguros, ainda que aquilo não seja o que nos faz felizes. Que não sejamos livres. Que não estejamos experienciando amor. E temos tanto ressentimento por isso que o projetamos nos outros (ou um no outro). E o único que criamos é mais ressentimento, menos amor, mais separação. E continuamos fazendo o mesmo círculo vicioso. Isso soa familiar? Isso é o que fazemos. Vocês todos me olham com expressão de "Fazemos isso?" Vocês sabem. Eu sei que vocês fazem porquê eu fazia isso também. É verdade. E nós podemos mudar. Porquê escolhemos o amor e podemos trazer amor para dentro de tudo. Neste momento. Mas é uma escolha. E vocês precisam ver como vocês gostam de sofrer. E juram que não é verdade. "Mas me deixe criar algo aqui para que eu possa sofrer." Há tanto para ver. E vocês vão ver. E vão rir. Eu estava dizendo para o meu grupo ontem à noite quando você se autorealiza ou se ilumina ou está ancorado em níveis elevados de consciência, você olha para trás em sua vida e é como se fosse um sonho. É como se nunca tivesse existido. Você está experimentando tanta liberdade e tanto amor que é quase como se tudo tivesse acontecido a outra pessoa. E a alegria e a as coisas que você compartilhou se levam dentro de você neste momento. Mas todo o resto é como uma brisa. Uma brisa que passa mas nunca te toca. Porque é uma ilusão. Você está vivendo aqui (cabeça) e logo você começa a ser tudo. Imaginem. Você está vivendo aqui (cabeça) e logo você se trasnforma em tudo. Tudo. E tudo que você está experienciando nisso é amor. Vocês podem imaginar? Quão irreal tudo isso parece quando são tanto amor? É como... como se nunca tivesse acontecido. Ou você olha para isso como se fosse uma história. Mas não há nada. Não há sofrimento. Não há dor. É só uma história. Talvez você ame a história. Quando estiver iluminado você amará a história. Porquê você não se importará com o quão ruim foi. Porquê você saberá que não era real.

Tradução: Gláucia Jordânia


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